domingo, 1 de setembro de 2013

As Minhas Viagens


Viagens

A importância de viajar

Viajar é uma paixão!
Apreciar a beleza dos monumentos e paisagens icónicas que aparecem nos cartazes turísticos ou cartões postais é aprazível, mas ainda melhor é ser surpreendido pela natureza e cultura diferentes dos locais que se estão a visitar.
É um prazer aprender sobre diferentes povos e culturas, sobre as suas tradições, as suas crenças, a sua história, a sua música, a sua culinária, as formas como a sociedade se organiza, no fundo, descobrir na primeira pessoa, quais as fascinantes diferenças que tornam cada cultura única, e quais as semelhanças comuns a toda a humanidade.
Quando discutimos uma qualquer ideia com alguém oriundo da mesma sociedade que nós, é muito provável  que as opiniões que essa pessoa tem, independentemente de concordarmos com elas ou não, sejam opiniões que já escutámos antes, por algum conhecido nosso ou pela comunicação social. No entanto quando discutimos um assunto com alguém oriundo de uma outra cultura, frequentemente as opiniões, as ideias, os exemplos que são nomeados são novos para nós, nunca os tínhamos escutado antes e são por isso mesmo, mais surpreendentes, interessantes e enriquecedores.


A minha forma de viajar

Quando viajo valorizo muito a interacção com as pessoas dos lugares que visito. Por este motivo opto a maior parte das vezes por ficar alojado não em hotéis mas na casa de pessoas, recorrendo a sites como o Couchsurfing ou o Hospitality Club.
Comecei como é natural por fazer curtas viagens na Europa, a minha primeira viagem para fora, foi quando visitei Marrocos a primeira vez em 2008.
Se a opção de viajar sozinho ou em grupos muito pequenos e optar por fazer couchsurfing em vez de ficar num hostel, já é importante quando se visita um país europeu, então quando se visita um país exótico com uma cultura completamente diferente como é o caso de Marrocos essa opção é ainda mais primordial.
Apesar desta primeira viagem ter sido curta, senti que fiquei a conhecer melhor a cultura do país do que muitas pessoas que o visitavam frequentemente, porque vi como as pessoas vivem dentro das suas casas e passei o meu tempo a conversar, não com outros turistas, mas com habitantes locais.
Esta experiência fez aumentar ainda mais o meu desejo por viajar, e acabei por fazê-lo cada vez mais, culminando na minha viagem de sete meses pela América do Sul.
A minha predileção pelo alojamento recorrendo ao Couchsurfing e a fazer viagens não planeadas, leva a que tenha muitas vezes que partilhar as condições de vida com as pessoas que me recebem, ou seja comer da mesma comida (com condições de higiene que nunca aceitaria em casa), ou dormir ás vezes em condições não muito boas (quando se faz couchsurfing em África isto é bastante provável).
Além disso agrada-me sujeitar-me ás vezes a passeios fisicamente desgastantes, gosto de subir montanhas, entrar nas densas florestas e atravessar a pé áreas desérticas.
Sujeitar-me ás condições duras da natureza é também para mim uma forma de experienciar de forma mais intensa os lugares. Pode sentir-se realmente o deserto quando se passa do ar condicionado do Jeep para o ar condicionado do hotel?
Não quero com isto dizer que este seja o tipo de viagens aconselhado para toda a gente, ou que desprezo totalmente qualquer tipo de luxo.
É ótimo reencontrar um chuveiro quente depois de passar dias a tomar banho de chuveiro frio ou de bacia e tigela e não me importo de no calor húmido dos trópicos pagar mais por um quarto com ventoinha no teto.
De igual forma compreendo que nem toda a gente tenha o tempo ou a disposição necessária para fazer longas viagens sozinho de mochila ás costas convivendo quase exclusivamente com autóctones.
Quando se viaja com um grupo numa viagem planeada, a experiência do guia e o seu conhecimento da cultura do país são fundamentais.
Nas viagens que organizo procuro usar a minha experiência para facilitar as experiências de interação entre os viajantes e os habitantes permitindo um contacto mais autêntico e enriquecedor para ambas as partes.


Alguns Momentos Marcantes das Minhas Viagens

Ser contratado para servir à mesa num casamento em Marrocos



Subida ao Huayna Potosi (6080 metros de altitude) na Bolívia


Carnaval no Rio

Visita à árvore sagrada de Missirah (Senegal)


Escalada do Pão de Açucar (descalço!)


Travessia de parte do deserto nesta "mota" até uma aldeia sem acesso por estrada transportando uma perna de carneiro para oferecer a uma família que vive na aldeia e que cozinhou a perna de carneiro e a partilhou connosco. Uma boa ideia do meu amigo Brahim (na foto) que cresceu nessa aldeia antes de se mudar para Tagounite.


Liderando um grupo de pessoas para subir ao Vulcão Tunupa (5320 metros) rodeado pelo Salar de Uyuni




Couchsurfing na favela da Rocinha, incluíndo um inesquecível "Baile de Funk"




















Sem comentários:

Enviar um comentário